sábado, 25 de janeiro de 2014

Reconhecimento do falhanço e da incapacidade

Li sem surpresa, mas com muito "axi", o manifesto do candidato único à liderança do PSD caldense. Confirma-se que, a Fernando Costa, está garantido que sucederá... "Fernando Costa", ou seja, um dos seus delfins, apenas se podendo esperar que, como diz o ditado, "a cópia será sempre pior do que o original". O manifesto divulgado não passa de um conjunto de vacuidades e impudências que, ao melhor, reconhece o falhanço de 28 anos de gestão autárquica e a total incapacidade para liderar um concelho com o gabarito e as responsabilidades históricas das Caldas da Rainha.

Ainda houve um tempo em que acreditei que as coisas podiam mudar efectivamente dentro do PSD caldense, mas os factos subsequentes provaram-me que essa mudança não será possível tão cedo. São disso exemplo as sucessivas cedências do actual candidato ao sistema instalado, a sua postura "mais Tintista que o Tinta" na autarquia, a boleia que aceitou do "Che Guevara das Caldas" para a distrital laranja, a falta de frontalidade no "caso do gasóleo camarário", os continuados erros e ineficiências revelados na gestão dos seus pelouros e a hostilidade sistemática à cidadania independente e livre, se necessário recorrendo a convenientes jagunços.

Quando se afirma cinicamente que "É tempo de construir, nas Caldas, um projecto que ajude a tirar a sociedade portuguesa do estado de adormecimento em que se encontra. Um projecto que não se conforme com esta fatalidade, do escasso crescimento e das desigualdades sociais. O PSD precisa agora mais do que nunca de todos e do melhor que o País tem. O que propomos é que o PSD lance uma dinâmica de abertura à sociedade caldense, e que lidere um movimento para a construção de uma Cidade mais participada por todos", sabendo-se bem o que este poder autárquico tem andado a fazer há 28 anos em matéria de transparência, democracia, justiça, equidade e competência, quem acredita nestas boas intenções, de que só o inferno pode esperar casa cheia? A demonstração de visão, arrojo e competência, bem como a rejeição do caciquismo, do favoritismo e do abuso do poder, não se fazem com manifestos, fazem-se com actos concretos e exemplares.



Sem comentários:

Enviar um comentário