quarta-feira, 19 de novembro de 2014

157. O estado em que esta cidade está!

Relatei, aqui há dias, o estado lamentável em que se encontra o pavimento da rotunda da "Fonte das Rãs", junto à Estação Ferroviária de Caldas da Rainha (ver http://detantoestarem.blogspot.pt/2014/11/155-expliquem-me-por-favor.html). São tampas, sarjetas e buracos num pavimento deixado por alcatroar aquando das obras realizadas, há vários meses, na Av. 1º de Maio, situação que danifica pneus, jantes e suspensões dos automóveis que circulam num dos principais acessos da cidade.
Junto a esta rotunda, no final da Rua da Estação, a situação já era má e, agora, é muito pior, evidenciando a inércia, o desleixo, a desconsideração e a incompetência de uma autarquia que não quer saber dos cidadãos e ainda lhes chama "detractores profissionais" quando protestam. O estado da rua é o que se vê nestas fotos, tiradas há momentos quando já começava a fazer-se noite.




E não é só neste local que a cidade está miserável. Vejam, por exemplo, como está a Estrada da Foz, entre a Rainha e a zona do Colégio Rainha D. Leonor. Digam-me lá se não é caso para dizer mal, dizer muito mal, todos os dias e de cada vez que se passa com o carro por estes buracos que mais parecem crateras. Se as orelhas dos senhores Dupond e Dupont ardessem de cada vez que lhes chamamos nomes feios, nem os bombeiros das Caldas seriam capazes de evitar que estorricassem até à cartilagem. Rais'partam!



terça-feira, 18 de novembro de 2014

156. E se acontecesse o mesmo com a iluminação de Natal?

"Hoje ficou a saber-se que, este ano, a iluminação de Natal só estará instalada no Carnaval. Segundo Dupond e Dupont, isso acontecerá devido à chuva que cai do céu, factor imprevisto que acresce ao estado de falência da empresa contratada e à necessidade de os seus trabalhadores fazerem compras de Natal com as famílias.
Questionados pelo jornalista, Dupond e Dupont afirmaram estar muito satisfeitos com o ritmo da empreitada, justificando-se até que possa estar concluída apenas na Páscoa, dada a natureza artística do trabalho que está a ser realizado. Acrescentaram que não se trata de um atraso, mas sim de uma extensão do prazo, acusando aqueles que exigem as luzes de Natal no Natal de "detractores profissionais que só criticam e nada fazem".


Dupond e Dupont apelaram, ainda, para que não se diga mal em público, para que não passe uma imagem negativa da cidade, tendo aproveitado para avisar que, caso as luzes instaladas não venham a acender, tal será obviamente da responsabilidade do Hospital, da EDP ou do Pai Natal.
A terminar, e já em "off", Dupond e Dupont revelaram que este anúncio público de que as luzes de Natal irão acender no Carnaval ou, na pior das hipóteses, na Páscoa, visa obrigar a empresa contratada a concluir a empreitada antes do Natal de 2015, salientando que é a primeira vez que um município assegura a instalação de uma iluminação de Natal com tanta antecedência, o que constitui prova inequívoca de grande competência e motivo de orgulho para este executivo."



Nota: Qualquer semelhança desta história ficcional com qualquer realidade, é pura coincidência.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

155. Expliquem-me, por favor...

Expliquem-me, por favor, Srs. Drs. Tinta Ferreira e Hugo Oliveira, como é que se pode dizer bem de uma autarquia que deixa a cidade e o concelho ao abandono, que replica desleixo e negligência por tudo o que é sítio, que despreza e desrespeita sistematicamente os cidadãos e a comunidade... Ou querem que as vítimas da vossa incompetência e irresponsabilidade fiquem caladas?
Estas tampas, sarjetas e buracos na rotunda da "Fonte das Rãs", por exemplo, junto à Estação Ferroviária de Caldas da Rainha, estão assim há largos meses, danificando os pneus, as jantes e as suspensões dos automóveis que circulam num dos principais acessos da cidade. A castigar diariamente, sem dó nem piedade, os habitantes e visitantes de Caldas da Rainha - por sinal, aqueles que vos pagam mensalmente o salário.
Os protestos, como bem sabem, já se arrastam há igual número de meses, na Assembleia Municipal, nos jornais e rádios locais, e nas conversas de rua e de café. Dizem os senhores que a Avenida Primeiro de Maio e a Rua da Estação vão ser asfaltadas... um dia, não se sabe quando... E entretanto, dá-se cabo do património dos cidadãos?











sexta-feira, 14 de novembro de 2014

154. O falso Messias e seus "frangos de aviário"

Fernando Costa, o sáurio edil que governou Caldas da Rainha durante quase três décadas, candidatou-se à autarquia de Loures vai para um ano, por não poder voltar a fazê-lo em terra caldense. Desceu alguns quilómetros e de nível hierárquico, mas não abandonou Caldas da Rainha nem a ambição de voltar a governá-la. Continuou à frente da Distrital de Leiria do PSD e nomeou dois "boys" para tomarem conta do seu lugar durante quatro anos, mantendo assim o controlo sobre as Caldas e o Oeste. As consequências são as que se estão a ver (e a sofrer).
Neste contexto, Fernando Costa quer ser visto como um Messias ou "salvador da pátria", a pessoa que resolve todos os grandes problemas da região, fazendo valer os seus pretensos dotes de influenciador do poder central. Diz encontrar-se com Passos Coelho, reunir-se com este e aquele Ministro, exigir a este ou àquele Secretário de Estado. Ele é a Linha do Oeste, a Lagoa de Óbidos, o Hospital Termal, o tabuleiro da Praça da Fruta, o IC2, etc, etc.


Fernando Costa diz que resolve tudo, mas Fernando Costa não resolve nada (como nunca resolveu). Não é um Messias, é um falso Messias. Não é um "salvador da pátria", é um perseguidor daqueles que apelida de "detractores profissionais". Fernando Costa, o cacique político espertalhaço que manipulou a sociedade caldense durante quase três décadas, com a cumplicidade oportunista da burguesia local, não passa de um "bluff" político. Queira o destino que o "Che Guevara dos Tempos Modernos", como foi apelidado por um seu correligionário, continue a revolucionar as tascas saloias e não volte a prejudicar o povo caldense.
Entretanto, Caldas da Rainha definha, sob a presidência dos "frangos de aviário" que Fernando Costa deixou à frente da autarquia (expressão que usou em relação à nova oposição). O município perdeu força política e relevância regional. Muitos lisboetas nem sabem onde fica Caldas da Rainha. O concelho perde serviços e não recebe investimentos, desbaratando fundos europeus em obras de fachada que não inovam, nada resolvem e tudo complicam. Caldas da Rainha é uma cidade e um concelho cada vez mais bloqueado e sem esperança de desenvolvimento, cada vez mais parecido com um "dormitório" semelhante aos que rodeiam a capital do país.

Capa da Gazeta das Caldas de hoje



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

153. Plano Municipal de Apoio ao Comércio Tradicional

O que é que este Plano Municipal de Apoio ao Comércio Tradicional de Caldas da Rainha, publicado no sítio da Câmara na Internet, tem a ver com a realidade?
Os estudos indicados já foram concluídos? Que seguimento tiveram? Que benefícios produziram?
Foi publicado um Relatório de Execução deste Plano Municipal, após o seu término? Onde pode ser consultado?


Comércio Tradicional de Caldas da Rainha
Plano Municipal de Apoio ao Comércio Tradicional  
  • Estudos:
      Censos Comerciais (ACCCRO)  - Foi atribuído um subsídio à ACCCRO para a realização dos mesmos.
      Estudo do Impacto Sócio-Económico que provocará a instalação das Grandes superfícies no concelho das Caldas da Rainha:
  • Planos de Apoio:

    Administração Central:
      URBCOM - Sistema de Incentivos a Projectos de Urbanismo Comercial 
      MODCOM - Modernização do comércio www.iapmei.pt
    • SIME - Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial www.iapmei.pt
    • SIPIE - Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais www.iapmei.pt
Autarquia:

  • Requalificação Urbana:
     
    • Plano de Mobilidade ( Lançar concurso)  - Adjudicado e em execução.
      • Percursos Pedonais
      • Percursos Mistos
      • Percursos de Bicicleta
      • Transportes Públicos
      • Parques de Estacionamento - Apresentado em Assembleia Municipal o Parque da Avenida.

    • Plano de Pormenor do Centro Histórico
Acções:
  • Requalificação dos espaços públicos ( Infraestruturas, Pavimentação, sinalética, mobiliário Urbano, iluminação)  - Em estudo.
  • Requalificação da Praça da República  - Em Estudo.
  • Apoio da Praça da Fruta - Em Estudo.
  • Requalificação dos edifícios - Em Estudo.
  • Potenciar a ligação do Hotel Lisbonense e espaço comercial ao centro histórico - Em Estudo.
A Curto Prazo:
  • Requalificação da Rua Heróis da Grande Guerra e ruas adjacentes - Em Execução
  • Consolidação e pavimentação da placa central da Praça da República - Em Estudo
A Médio Prazo:
  • Plano de alteração das fachadas do centro histórico - Em Estudo.
  • Requalificação das ruas do centro histórico - Em Execução.
  • Plano de Sinalização - Está incluído no Plano de Mobilidade.
  • Plano de Iluminação - URBCOM
  • Plano de instalação de mobiliário Urbano - URBCOM.
  • Centro de apoio ao Empresário (CMCR e AIRO).
 
  • Regulamentação:
     
    • Alteração do regulamento dos horários de abertura e encerramento dos estabelecimentos comerciais,  - CONCLUÍDO
    • Criação do regulamento de cargas e descargas para a cidade e estudo da possibilidade da criação de uma infra-estrutura de centro de distribuição co-financiado pelos empresários, -  CONCLUÍDO
    • Aprovação do Regulamento de publicidade com a implementação do mesmo de imediato no que diz respeito à alteração de publicidade (toldos, reclamos, etc) no âmbito do URBCOM, -  CONCLUÍDO
    • Criação de conjunto de regras a observar na alteração de fachadas no centro histórico.
 
  • Animação do centro Histórico (CMCR e ACCCRO)
Para que o centro histórico da cidade das Caldas da Rainha continue a ter vida, a  C.M.C.R e a ACCCRO estão desde já a desenvolver novos estudos  de forma a que seja possível atrair o maior número de pessoas ao respectivo centro.
Acções:
    • Animação cultural.

domingo, 26 de outubro de 2014

151. Sugestões para uma real e efectiva "Nova Dinâmica"

O senhor presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha foi eleito com base no slogan eleitoral "Uma nova DINÂMICA". A sua presidência tem revelado, contudo, uma velha e fraca "dinâmica", repleta de erros, contradições, atrasos e custos injustificados, os quais têm vindo (e virão ainda mais) a ser penosamente suportados por todos os caldenses.
Para ajudar o senhor presidente a passar das palavras aos actos e a ganhar uma real e efectiva "Nova Dinâmica", aqui se deixa um conjunto de sugestões sobre procedimentos a adoptar na sua presidência, pelos quais não tem de agradecer, pois são dados de forma generosa e desinteressada.


Se o senhor presidente aceitar aplicar estes procedimentos, vai ver que não custa nada e que isso permitirá efectivamente criar a tão prometida e aguardada "Nova Dinâmica". Aguardemos (sentados) pelos resultados.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

150. sobaN sod açarP

Será verdade que parte da calçada da Praça dos Nabos (ex-Praça da Fruta), designadamente a que contém arcos e estrelas, está a ser levantada porque as figuras foram colocadas ao contrário, mesmo com a presumível presença, junto dos calceteiros, de supervisores e fiscais? A fotografia tirada esta tarde, parece confirmá-lo...


Então, mas, a Praça dos Nabos não era para ser inaugurada no próximo dia 27 de Outubro, depois de sucessivos atrasos, só explicados pela incompetência e pelo desleixo deste executivo camarário do PSD, e não pela chuva, pelo sol ou por um "fantasma" que apareceu nas obras a dar instruções aos calceteiros?

Recorte do "Dica da Semana" de 22.10.2014

Porque é que este executivo camarário do PSD, em vez de defender vigorosamente os interesses do município e exigir o cumprimento rigoroso dos contratos, opta sistematicamente por ser fofinho para com os empreiteiros?


É que, com tantos atrasos, com tantos custos adicionais, com tantos prejuízos para o comércio e a população, com tanta deterioração da imagem junto dos turistas e visitantes, com tanta bagunça, incapacidade e negligência, os caldenses já andam a ver este executivo virado do avesso...




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

149. A chover no molhado

O edil caldense, Dr. Fernando Manuel Tinta Ferreira, voltou a afirmar na última sessão da Assembleia Municipal, pela enésima vez, que a chuva é a grande responsável pelos inaceitáveis atrasos nas obras de Regeneração Urbana. Consultada a informação no sítio de referência www.accuweather.com, constata-se que de Janeiro a Setembro do corrente ano, choveu apenas mais 1 dia e mais 23 milímetros (4,9%) do que no ano passado. Ou seja, em 2014 a precipitação não foi muito diferente da ocorrida em 2013 e, provavelmente, na maioria dos anos anteriores. Vejamos os gráficos:


Sendo assim, porque é que o presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha insiste no argumento da chuva para justificar os atrasos generalizados em todas as obras, a somar aos inúmeros erros e falhas de priorização, projecção, planeamento, execução e fiscalização das mesmas? Será para fugir à responsabilidade, que nunca assumiu, pelos inconvenientes e prejuízos causados aos cidadãos que habitam, trabalham e visitam as Caldas da Rainha? Será para disfarçar a preocupante fraqueza que revela na defesa dos interesses do município? Deste e de qualquer outro político e governante eleito, exige-se rigor, verdade e humildade, não uma ridícula “dança da chuva” para tentar fazer chover no molhado.
Publicado no Jornal das Caldas, em 15.10.2014.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

148. Jornalismo de investigação

Não existe verdadeira democracia quando não é produzido jornalismo de investigação. É o trabalho de pesquisa dos jornalistas - que beneficiam de um estatuto especial de acesso e protecção das fontes - que permite à sociedade tomar conhecimento de práticas menos transparentes e compreensíveis, tanto a nível público como privado.
Ao nível local, os órgãos de comunicação social enfrentam dificuldades acrescidas, uma vez que o seu mercado de audiências e publicidade é diminuto, dependendo muitas vezes da boa vontade (se não mesmo da chantagem) das respectivas autarquias. Ainda assim, há meios e jornalistas que, com coragem, inteligência e sacrifício, se empenham neste tipo de jornalismo, contribuindo para o reforço e desenvolvimento da democracia nas suas comunidades.
Nas Caldas da Rainha, falta jornalismo de investigação. Só por essa razão, se não houvesse outras, falta democracia. Repare-se, por exemplo, que nenhum órgão de comunicação social local foi capaz, até ao momento, de detectar e divulgar que existe um “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, Incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas” que está desactualizado e não é cumprido, deixando espaço aberto para a eventual ocorrência de situações de favoritismo e corrupção (ver http://detantoestarem.blogspot.pt/2014/10/147-o-plano-anti-corrupcao-da-autarquia.html). Não é coisa menor, concordarão todos.
Os leitores da Gazeta das Caldas e do Jornal das Caldas, bem como os ouvintes da Rádio Mais Oeste, assim como os deputados municipais e a sociedade caldense em geral, devem incentivar e exigir que se faça jornalismo de investigação, não para perseguir ou lançar suspeições sobre esta ou aquela entidade, mas para colocar na agenda mediática e política os assuntos que interessam verdadeiramente à cidade e ao concelho.





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

147. O plano anti-corrupção da autarquia está actualizado e a ser cumprido?

Num estabelecimento de ensino público que conheço, este foi o email enviado aos professores, no âmbito da implementação do “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, Incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas”:
“Ex.mo(a) Senhor(a),
Conforme previsto no Plano de Gestão de Riscos da [Entidade] e XXX 2014-15 (ponto xx.x) solicita-se que, até ao próximo dia 31 de Outubro de 2014, nos informe no caso de o seu cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum, frequentar a [Entidade] como estudante.
Para além de comunicar esta situação através do email xxx@xxx.pt, deverá assumir o compromisso de, caso se venha a verificar, comunicar o impedimento.
Com os melhores cumprimentos,
A Comissão de Monitorização do Plano de Gestão de Riscos.”

O objectivo é, como expliquei num post anterior - 145. Pode garantir-se que não existe compadrio e favoritismo na autarquia? (ver em http://detantoestarem.blogspot.pt/2014/10/145-pode-garantir-se-que-nao-existe.html), prevenir a ocorrência, ou a mera suspeita, de situações de "corrupção e infracções conexas", sendo todos os funcionários chamados a contribuir para essa prevenção.
Ora, se a mesma prática fosse adoptada na autarquia caldense, os funcionários receberiam anualmente um email semelhante, provavelmente com a seguinte redacção:
“Ex.mo(a) Senhor(a),
Conforme previsto no Plano de Gestão de Riscos da [Entidade] e XXX 2014-15 (ponto xx.x) solicita-se que, até ao próximo dia 31 de Outubro de 2014, nos informe no caso de o seu cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum, ser fornecedor, concorrente, beneficiário ou parte de qualquer outro tipo de relação envolvendo meios financeiros ou patrimoniais da autarquia.
Para além de comunicar esta situação através do email xxx@cm-caldas-rainha.pt, deverá assumir o compromisso de, caso se venha a verificar, comunicar o impedimento.
Com os melhores cumprimentos,
A Comissão de Monitorização do Plano de Gestão de Riscos.”

As perguntas mantêm-se: Está o “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, Incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas” da Câmara Municipal de Caldas da Rainha devidamente actualizado e a ser rigorosamente implementado? Existem os relatórios de auditoria/avaliação previstos na lei? Como podem ser consultados?

domingo, 12 de outubro de 2014

146. A verdade e o azeite vêm sempre ao de cima

O populismo, a demagogia e a mentira políticas, não resistem ao cruel e embaraçoso teste da realidade. Nem sequer é preciso esperar muito tempo...


Há apenas um mês e meio




Há apenas um mês




Há apenas uma semana




Hoje




Continue a "lutar" e a "salvar-nos", Dr. Fernando Costa, sem o senhor e a sua extraordinária capacidade de influenciar os governantes e desenvolver o Oeste, o que seria de nós, pobres e indefesos cidadãos?

Continue a "pressionar politicamente", Dr. Tinta Ferreira, sem o senhor e o seu excepcional poder de influência junto da administração central, o Hospital Termal estaria fechado, o CHO perderia especialidades e a Lagoa de Óbidos continuaria assoreada!

Muito obrigadinho, muito obrigadinho a todos vós, queridos autarcas do PSD...



sábado, 11 de outubro de 2014

145. Pode garantir-se que não existe compadrio e favoritismo na autarquia?

No “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, Incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas”, afirma-se que “os serviços públicos são estruturas em que também se verificam riscos de gestão de todo o tipo, e particularmente riscos de corrupção e infracções conexas, constituindo-se a corrupção como um obstáculo ao normal funcionamento das instituições”.
Por esta razão, o referido Plano determina que “a Câmara proceda a um rigoroso controlo de validação” do mesmo, à sua “monitorização periódica” e à “emissão de um relatório anual de auditoria/avaliação”, prevendo-se que os cidadãos “possam aceder, de forma livre, aos arquivos administrativos”, os quais são considerados “um património de todos que, por isso mesmo, devem estar abertos à comunidade”.
Entre outras áreas de monitorização, deveriam ser consideradas prioritárias as de
·         Gestão dos recursos humanos, incluindo a selecção de estagiários, a contratação de assessores e a equidade no tratamento dos funcionários;
·         Aquisição de bens e serviços externos, incluindo a contratação de obras, mobiliário urbano, material gráfico e serviços profissionais; e
·         Concessão ou licenciamento de espaços e equipamentos públicos.
Nestas áreas, deveriam ser prevenidas escolhas e contratações (directas ou indirectas) baseadas em relações de amizade ou afinidade, de natureza familiar, partidária, associativa ou outra, que configurem actos de compadrio ou favoritismo. Deveriam, também, ser prevenidos actos de gestão que concedam ou permitam regalias e privilégios espúrios e discriminem negativamente os funcionários.
Ao contrário, deveriam ser respeitados critérios objectivos, justos, isentos e transparentes, os quais assegurem igualdade de oportunidades, valorização do mérito e defesa intransigente do interesse público e do bem comum. Mais do que uma questão legal, esta é uma questão ética.

Estão estes princípios consagrados e devidamente garantidos no “Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, Incluindo os de Corrupção e Infracções Conexas”? Existem os referidos relatórios de auditoria/avaliação? Como podem ser consultados?




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

144. Água mole em pedra dura

A minha intervenção na última sessão da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha (30.09.2014).
É água mole em pedra dura, demasiado dura e que dura em demasia. 30 anos não é muito, é demais. De tanto estarem...
Com muita resiliência e, até, com algum espírito missionário e paciência oriental, lá se vai tentando penetrar cabeças duras, questionar interesses instalados e enfrentar uma gravíssima partidarite (PSD) em estado terminal...
Com a certeza de que um dia, talvez mais cedo do que tarde, esta autarquia vai mudar e os caldenses vão poder ser mais felizes.

Notícia da Gazeta das Caldas (10.10.2014)


Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Senhores Vereadores,
Senhores Deputados,
Caros Concidadãos,
Venho fazer uma breve intervenção, de carácter geral, sobre a questão ambiental e de sustentabilidade de Caldas da Rainha. Do meu ponto de vista, este e outros temas de primeira importância e estruturantes do desenvolvimento da cidade e do concelho, deveriam fazer parte, com prioridade, da Ordem de Trabalhos das Sessões Ordinárias da Assembleia Municipal.
Todos sabemos dos problemas existentes em matéria de obras públicas, pavimentação de ruas e passeios, e escoamento de águas pluviais. Todos conhecemos os problemas de circulação e estacionamento, sinalização horizontal e vertical, e recolha de lixos. Todos notamos as carências em matéria de conservação e recuperação de edifícios e equipamentos, valorização do património natural e edificado, e promoção do investimento e do emprego. Julgo ser desnecessário dar exemplos, uma vez que eles são abundantes e sobejamente conhecidos.
Importa saber o que está efectivamente a ser feito, ou se pretende fazer, em cada um destes domínios, numa óptica de prevenção, correcção e aproveitamento sustentável. Na minha opinião, é urgente actuar, de forma estrutural e integrada, em quatro vertentes:
1º Reestruturar e reorganizar os serviços camarários e municipais, capacitando-os para uma intervenção rápida, planeada e eficaz. As falhas existentes são, sobretudo, de natureza organizativa e de gestão, o que não deixa de responsabilizar a liderança autárquica, antes pelo contrário;
2º Desenvolver campanhas de sensibilização sócio-ambiental, com vista a reforçar a consciência cívica e promover as boas práticas cidadãs. Cada um e todos os munícipes devem ser chamados a contribuir, activamente, para a manutenção da sua cidade limpa, cuidada, harmoniosa e coesa;
3º Exercer uma fiscalização e responsabilização mais efectiva e transparente, a todos os níveis. As entidades autárquicas e municipais com a incumbência de preservar o ambiente físico e social, devem cumprir o seu papel e agir com prontidão, competência e determinação, implementando-se uma efectiva prestação de contas e assunção de responsabilidades;
4º Realizar, anualmente, um estudo de opinião, independente e credível, o qual permita avaliar a satisfação dos munícipes e recolher os seus comentários e sugestões, em matéria sócio-ambiental. Esta é, também, uma forma de envolver os cidadãos na conservação da sua cidade e de os sensibilizar para as questões ambientais.
Não nos podemos conformar com a situação que vivemos. Temos de ser capazes de criar melhores condições ambientais e de sustentabilidade que, por um lado, reduzam os custos de contexto dos que já cá vivem, trabalham e produzem, e, por outro lado, atraiam novos investimentos e novos habitantes. Aprendamos com os bons exemplos da nossa História e com as boas práticas de outras cidades e concelhos, mais organizados, mais eficientes e com melhor qualidade de vida. Saibamos agir com humildade, com verdade e com inclusão, a bem da nossa comunidade.
Obrigado.


E como respondeu o senhor presidente da Câmara a esta intervenção? Como de costume: com justificações defensivas e adulteradas, desvalorizando as críticas e as propostas apresentadas, e fazendo promessas ocas e demagógicas.
Ou seja, o Dr. Tinta Ferreira persiste na arrogância e está-se completamente nas tintas para as opiniões e contributos dos outros, apenas aceitando a doce bajulação dos seus correligionários que, como todos sabem, "não dão uma para a caixa".
Os que não são da sua cor política, são apelidados caluniosamente de "detractores profissionais" que "só criticam e nada fazem". Como se tivessem a responsabilidade deles...
Assim se vê o sentido democrático e a dimensão patriótica do político responsável pelo destino de Caldas da Rainha. E da sua trupe partidária, parasita e caciqueira.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

143. A porcaria feita pelos rapazes do Dr. Costa

Este executivo camarário do PSD confirma, todos os dias, o seu enorme desleixo e incompetência. Os cidadãos, os jornais e a rádio, os deputados da oposição, alertam todos os dias para este tipo de situações, reveladoras de absoluto desprezo pela cidade e pelo concelho, sem que se veja respeito, interesse e empenho dos rapazes do Dr. Costa em prevenir e resolver os problemas - muitos deles simples - que se observam por todo o lado.
Aqui vai mais um exemplo, entre centenas de outros, registado há momentos na Rua Heróis da Grande Guerra, em frente à Praça de Touros:

Ao passar não se nota que há ali um sinal... 

Ah, deste ângulo nota-se que há ali um sinal... 

Este é o sinal... Hã, mas que sinal é este?!  Ah, está a indicar que há ali (onde?)
uma "Praça 25 de Abril" que não tem saída (a Praça ou o acesso à mesma?)

Reparem como o sinal está tão claro, tão bem desenhado e correctamente colocado no poste! Obedece, certamente, às regras do Código da Estrada e constitui um exemplo de competência e qualidade que Caldas da Rainha transmite aos seus habitantes e a quem a visita! Ou será, antes, uma obra prima da pintura surrealista, em exposição no espaço público?!... Espera, espera, é da chuva, da Chuva, DA CHUVA!!!

Entretanto, um pouco mais à frente (e por toda a cidade)...

Paragem do "TOMA", com exibição do respectivo Horário.

Não sabem, não querem saber e têm rancor a quem lhes chama à atenção. Insultam e caluniam os cidadãos, chamando-lhes "detractores profissionais" que "só criticam e nada fazem"... 
Que incapacidade, que arrogância e que falta de vergonha desta gente, que mais não faz do que denegrir o poder autárquico e desprestigiar a política! 


sábado, 4 de outubro de 2014

142. DeTractor Profissional

Aqui vos revelo, em rigoroso exclusivo para o concelho das Caldas da Rainha, a imagem de um "DeTractor Profissional", designação que o Dr. Fernando Costa (anterior edil, mas que anda por aí...) atribui aos críticos do poder camarário que governa a autarquia caldense há quase três décadas. Como a foto comprova, não é verdade que o "DeTractor Profissional" só critique e nada faça, senhor doutor!
Esta rara imagem de um "DeTractor Profissional", foi obtida após um ano a lavrar incompetência alheia, a semear críticas justas e a colher calúnias dos habituais, preparando-se agora o terreno para mais um ano de produtiva e frutuosa cultura democrática e cidadã.

DeTractor Profissional nas Caldas da Rainha


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

141. A "Nova Dinâmica" das piscinas municipais a céu aberto

Esta manhã, era este o cenário da rotunda da Fonte das Rãs, junto à Estação Ferroviária das Caldas da Rainha. Noutros pontos da cidade, como na rotunda junto ao CENCAL, o panorama era semelhante: A "Nova Dinâmica" de Tinta Ferreira e Hugo Oliveira criaram novas "piscinas municipais" a céu aberto, onde quem quiser pode ir banhar-se, praticar natação e, até, dar uns magníficos mergulhos. Os carros é que têm dificuldade em circular em tão elevado caudal, tendo-se verificado já avarias e acidentes diversos.
É esta a tão auto-elogiada Regeneração Urbana? Regeneraram o quê, se ficou pior?
É esta a tão auto-elogiada gestão camarária? De que serve passar todo o Verão em festas e festarolas, esquecendo as responsabilidades de manutenção do espaço público, incluindo a limpeza das condutas de escoamento das águas pluviais? Ou não sabem  que de vez em quando chove?
A falta de competência e de responsabilidade deste executivo camarário é de bradar aos céus. São umas atrás das outras: é lixo por todo o lado, são buracos em todas as ruas, são atrasos em todas as obras... Estes senhores escolhidos pelo anterior edil para o substituírem (ou lhe guardarem o lugar durante 4 anos), não estão mesmo a dar conta do recado!



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

140. O folclore da "Mobilidade"

Para quem tivesse dúvidas, o quadro abaixo mostra bem aquilo que já se suspeitava: as comemorações da Semana Europeia da Mobilidade, em meados de Setembro de cada ano, não têm passado de manifestações mais ou menos folclóricas, com fraco impacto e eficácia na promoção da mobilidade.
A intenção tem mérito: promover o uso de transportes alternativos, menos poluentes e menos custosos para as economias que dependem do petróleo, designadamente a bicicleta, assim como estimular e facilitar a circulação em segurança dos cidadãos em vias pedonais, actuais e novas.
Contudo, o infantilismo e a inépcia que grassa neste país, incluindo entre os autarcas que têm a responsabilidade de organizar a Semana Europeia da Mobilidade nos seus municípios, adultera e compromete essa intenção, não justificando o tempo e o dinheiro investidos na sua lamentável concretização.
É necessário introduzir o hábito de quantificar o que se faz, seja a nível de custos e prejuízos, seja em termos de proveitos e benefícios obtidos. Se as pessoas soubessem o que se gasta sem proveito e o que se deixa de obter por não se gastar racionalmente o pouco que se tem, mudariam certamente de atitude e passariam a ser muito mais exigentes em relação aos decisores públicos.

(Fonte: Federação Europeia de Ciclistas)

Nas Caldas da Rainha, este ano, o caso é ainda mais grave, pois a cidade está refém de obras faraónicas, mal planeadas, mal executadas e mal fiscalizadas, com prazos largamente ultrapassados que afectam gravemente a vida e os negócios na cidade. São muitas as pessoas que têm sofrido quedas graves, por exemplo, e as vendas de Verão do comércio tradicional perderam-se irremediavelmente.
Mobilidade é coisa que neste momento não existe na cidade e no concelho, não só devido às referidas obras, mas também aos buracos nas ruas e nos passeios, ao lixo acumulado a céu aberto, à falta de sinalização horizontal e vertical adequadas, à falta de conservação de vias pedonais e ciclovias, à tomada e largada de passageiros no terminal rodoviário em péssimas condições, à falta de transporte ferroviário minimamente apropriado, etc, etc.
Mas, apesar deste panorama degradado e degradante, a autarquia entretém os munícipes com aulas de Zumba, partidas de xadrez, recolha de sangue e rastreio nutricional, justificando-se perguntar o que tem isto directamente a ver com mobilidade, quando haveria tantas alternativas relacionadas com as preocupações centrais da Semana Europeia da Mobilidade, referidas acima.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

139. Comemorar a Semana da Mobilidade? Qual mobilidade?

Com o caos vivido na cidade, consequência de obras mal planeadas, mal executadas e mal fiscalizadas, este ano não deveria ser comemorada a Semana da Mobilidade nas Caldas da Rainha.
Considero que a decisão de o fazer constitui uma enorme falta de respeito e, se não foi uma decisão irreflectida e precipitada da autarquia, então constitui uma inaceitável provocação a todos os cidadãos e agentes económicos.
É, de facto, ignorar o sofrimento que tem sido causado e fazer pouco da indignação das pessoas. Se houvesse humildade e bom senso, este ano a comemoração da Semana da Mobilidade seria suspensa.