sexta-feira, 14 de novembro de 2014

154. O falso Messias e seus "frangos de aviário"

Fernando Costa, o sáurio edil que governou Caldas da Rainha durante quase três décadas, candidatou-se à autarquia de Loures vai para um ano, por não poder voltar a fazê-lo em terra caldense. Desceu alguns quilómetros e de nível hierárquico, mas não abandonou Caldas da Rainha nem a ambição de voltar a governá-la. Continuou à frente da Distrital de Leiria do PSD e nomeou dois "boys" para tomarem conta do seu lugar durante quatro anos, mantendo assim o controlo sobre as Caldas e o Oeste. As consequências são as que se estão a ver (e a sofrer).
Neste contexto, Fernando Costa quer ser visto como um Messias ou "salvador da pátria", a pessoa que resolve todos os grandes problemas da região, fazendo valer os seus pretensos dotes de influenciador do poder central. Diz encontrar-se com Passos Coelho, reunir-se com este e aquele Ministro, exigir a este ou àquele Secretário de Estado. Ele é a Linha do Oeste, a Lagoa de Óbidos, o Hospital Termal, o tabuleiro da Praça da Fruta, o IC2, etc, etc.


Fernando Costa diz que resolve tudo, mas Fernando Costa não resolve nada (como nunca resolveu). Não é um Messias, é um falso Messias. Não é um "salvador da pátria", é um perseguidor daqueles que apelida de "detractores profissionais". Fernando Costa, o cacique político espertalhaço que manipulou a sociedade caldense durante quase três décadas, com a cumplicidade oportunista da burguesia local, não passa de um "bluff" político. Queira o destino que o "Che Guevara dos Tempos Modernos", como foi apelidado por um seu correligionário, continue a revolucionar as tascas saloias e não volte a prejudicar o povo caldense.
Entretanto, Caldas da Rainha definha, sob a presidência dos "frangos de aviário" que Fernando Costa deixou à frente da autarquia (expressão que usou em relação à nova oposição). O município perdeu força política e relevância regional. Muitos lisboetas nem sabem onde fica Caldas da Rainha. O concelho perde serviços e não recebe investimentos, desbaratando fundos europeus em obras de fachada que não inovam, nada resolvem e tudo complicam. Caldas da Rainha é uma cidade e um concelho cada vez mais bloqueado e sem esperança de desenvolvimento, cada vez mais parecido com um "dormitório" semelhante aos que rodeiam a capital do país.

Capa da Gazeta das Caldas de hoje



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