quarta-feira, 14 de maio de 2014

115. O extremo nonsense de Tinta Ferreira e do seu executivo camarário

A comunicação social acaba de dar notícia de uma resposta extremista, desadequada e inaceitável, dada por um pretenso indivíduo ou grupo defensor dos direitos dos animais, em protesto contra a largada de toiros no Parque da Cidade (D. Carlos I). Teriam sido, de acordo com a autarquia, derrubadas barreiras, afixados cartazes de incitamento à violência e pintadas inscrições/assinaturas em alguns equipamentos (ver reportagem em https://www.youtube.com/watch?v=2_xSnaYq6kQ).

Sendo este comportamento reprovável, é preciso compreender o que está na sua origem: a absoluta falta de bom senso de Tinta Ferreira e do seu executivo camarário, o qual aprovou uma escolha, também ela extremista, desadequada e inaceitável, permitindo que a largada de toiros - contra a qual nada há a opor - se realize no ex-libris da cidade, o local nobre de descanso e passeio familiar, o viveiro de espécies exóticas e raras, o diamante ecológico e sensível de que tanto se orgulham os caldenses, os quais assistirão, perplexos, ao pisotear de bestas assustadas e da multidão em delírio, danificando gravemente o património que é de todos (de muitos mais do que os aficionados).

Se Tinta Ferreira e o seu executivo camarário tivessem dado ouvidos às vozes da razão e do bom sendo que emergiram dos movimentos cívicos e da sociedade civil, nada disto teria acontecido (e, desejando-se que não, o que mais se verá...). Escusam Tinta Ferreira, Hugo Oliveira e demais cúmplices deste atentado ambiental e contra a dignidade dos caldenses, vir agora (ou depois) armar-se em vítimas ou tentar "matar o mensageiro". De nada lhes valerá, pois os caldenses não são estúpidos e foram, em devido tempo, informados da barbaridade que estava a ser preparada, pondo inclusivamente em causa a credibilidade da autarquia para receber e assumir a responsabilidade pelo património termal, incluindo o Parque.

Antes mesmo da primeira largada acontecer, Tinta Ferreira e o seu executivo camarário, já perderam: demonstraram, uma vez mais, a sua arrogância, a sua insensibilidade cultural e o seu desprezo pela comunidade, tendo sido efectivamente os primeiros a vandalizar o Parque e a dar o exemplo aos extremistas, legitimando a sua acção. Tudo, afinal, para caçar mais uns votozinhos pacóvios a favor do padrinho politico Fernando Costa, esse insigne europeísta que faz o sacrifício de se candidatar ao parlamento europeu "para lutar contra a corrupção". Tudo isto não podia ser mais boçal nem mais alucinante...

O Parque D. Carlos I, vandalizado pela própria autarquia.

Uma decisão extremista, desadequada e inaceitável.


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