Prevêem as Grandes
Opções do Plano de 2013 do município das Caldas da Rainha, para a área do Comércio, as seguintes acções:
- Regeneração do centro urbano da cidade;
- Desenvolvimento do Programa Rampa (acessibilidade);
- Aquisição de novos abrigos do TOMA.
Não, não é engano, não são medidas autárquicas para o Urbanismo e os Transportes, são mesmo medidas para o Comércio. Se o Comércio beneficia com as medidas para o Urbanismo e os Transportes? Claro que sim, mas há um conjunto de medidas que a autarquia pode e deve implementar e que são específicas para este sector, visando requalificá-lo e revitalizá-lo.
Em 2008, estudei esta matéria e propus à Câmara um conjunto de 15 medidas (reproduzidas em baixo), a par de outras tantas da responsabilidade dos próprios comerciantes e da sua associação (ACCCRO). Eram sugestões em bruto, ambiciosas mas realizáveis, para serem discutidas e melhoradas (nunca o foram). O que se concretizou desde então?
Medidas de Revitalização do Comércio Tradicional das Caldas da Rainha, da Responsabilidade da Autarquia:
Onde estão os grandes eventos, à semelhança do que faz Óbidos (Chocolate, Medieval e Vila Natal), para atrair consumidores? Onde está a animação de rua? Onde está a criação de zonas comerciais na cidade? Onde está a divulgação e promoção externa do Comércio das Caldas da Rainha? E, já agora, onde estão os Censos Comerciais financiados pela autarquia e supostamente realizados pela ACCCRO?
Medidas de Revitalização do Comércio Tradicional das Caldas da Rainha, da Responsabilidade da Autarquia:
1- Melhorar
a comunicação e o diálogo com os comerciantes, auscultando-os e envolvendo-os
mais nas tomadas de decisão;
2- Recuperação
de infraestruturas urbanas degradadas: arranjo e limpeza de ruas, passeios,
passadeiras, edifícios, quiosques, palcos, jardins, árvores, paragens, bancos,
postes, floreiras, papeleiras, sinalética e outros equipamentos;
3- Para
a melhor concretização do ponto anterior, criar uma estrutura camarária mais
operacional e eficiente, a qual garanta uma intervenção mais rápida e
conclusiva nas situações anómalas identificadas;
4- Reforço
da oferta de estacionamentos e transportes públicos, incentivo ao uso da
bicicleta, etc;
5- Investimento
em novas infraestruturas de Glamour (a listar), com ambição e bom-gosto
- Painéis
informativos (proibir afixação anárquica de publicidade),
- Parques
de exposições (proibir exposição ilegal de viaturas usadas),
- Quiosques
informativos aos turistas e consumidores,
- Floreiras
com plantas bonitas, etc;
6- Adaptação das
infraestruturas urbanas às capacidades das pessoas com invalidez, assim
como à utilização de bicicletas e à posse de animais de estimação;
7- Negociação, com
as grandes superfícies, de vantagens para o comércio tradicional, como
descontos em cinemas e estacionamentos, iniciativas conjuntas, parcerias
(cross-marketing), etc;
8- Promoção do
comércio tradicional na comunicação social, nacional e regional, bem como
nas diversas iniciativas públicas e meios de comunicação da Câmara;
9- Patrocínio de
eventos e iniciativas de animação de rua, bem como de marketing directo –
brindes, folhetos, brochuras, etc. – junto dos consumidores
- - Organização
de 3 eventos anuais de grande envergadura, dedicados ao “Falo das Caldas”, “Zé
Povinho” e “Saúde Termal”, mas numa óptica de Glamour,
- Adjudicação
da organização destes e doutros eventos a entidades especializadas,
profissionais e competentes, mediante consulta pública com caderno de encargos;
10- Organização de excursões subsidiadas às
Caldas da Rainha, com incentivo ao consumo no comércio tradicional
- Prioridade
aos mercados de Lisboa-Cascais e de Óbidos (turistas estrangeiros),
- Criação
de roteiros gastronómicos e culturais,
- Oferta
de vales de compras no comércio tradicional da cidade;
11- Convite a grandes marcas para realizarem
os seus eventos nas Caldas da Rainha, em parceria com o comércio
tradicional;
12- Discriminação positiva do comércio
tradicional aquando do envolvimento do comércio nas iniciativas da cidade,
bem como nas aquisições municipais de bens e serviços, e na cobrança de
taxas, tarifas e licenças ao comércio;
13- Mobilização de meios financeiros (e
outros) para apoio ao comércio tradicional da cidade, incluindo fundos
europeus e um fundo especial financiado com receitas provenientes das
grandes superfícies
- Oferta
de vales de compras e cheques-brinde aos cidadãos, para consumo no comércio
tradicional;
14- Facilidade de acesso e contacto, assim
como simplificação, racionalização e celeridade no despacho dos
requerimentos dos comerciantes;
15- Melhor coordenação com a ACCCRO e os
núcleos de zona comercial (a criar).
Onde estão os grandes eventos, à semelhança do que faz Óbidos (Chocolate, Medieval e Vila Natal), para atrair consumidores? Onde está a animação de rua? Onde está a criação de zonas comerciais na cidade? Onde está a divulgação e promoção externa do Comércio das Caldas da Rainha? E, já agora, onde estão os Censos Comerciais financiados pela autarquia e supostamente realizados pela ACCCRO?
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